Entre tantas diferenças sociais, culturais e climáticas a que mais me chama a atenção é o Sol de outono de Belo Horizonte. Estou acostumada ao Sol Sergipano que, exibido que só ele, aparece até mais do que deveria. Ele não quer nem saber se é outono ou inverno, o importante é estar em evidência. Já às 5 e pouquinho da manhã, levanta com uma felicidade absurda e brilha esplendido por inteiras 12 horas. E tem um fogo que só sentindo para entender.
O Sol de cá é, digamos, um Sol tímido, sem muita conversa. Levanta preguiçosamente lá pelas 6 e meia e se percebe algum admirador logo se esconde. Fica assim a manhã inteira. Às vezes ele deixa a timidez de lado e resolve dar o ar da graça. Aí abro a janela toda faceira esperando ele entrar e aquecer o frio de inverno antecipado. Mas qual nada: o Sol Mineiro é um Sol cenográfico, nascido para enfeitar. Brilha, ilumina, mas não esquenta nem um tiquinho...
(Grazielle Santos Silva)
* Poster do filme "O Império do Sol"
O Sol de cá é, digamos, um Sol tímido, sem muita conversa. Levanta preguiçosamente lá pelas 6 e meia e se percebe algum admirador logo se esconde. Fica assim a manhã inteira. Às vezes ele deixa a timidez de lado e resolve dar o ar da graça. Aí abro a janela toda faceira esperando ele entrar e aquecer o frio de inverno antecipado. Mas qual nada: o Sol Mineiro é um Sol cenográfico, nascido para enfeitar. Brilha, ilumina, mas não esquenta nem um tiquinho...
(Grazielle Santos Silva)
* Poster do filme "O Império do Sol"
2 comentários :
viva ao sol sergipano...
Uma amiga minha, sergipana, foi morar em Viçosa. A primeira coisa que ela estranhou foi o fato de não ver o sol direito, por causas dos montes e montanhas que formam o relevo de Minas.
Eu, quando fui aí, perdi meu referencial de orientação: a praia.
Mas, ainda assim, continuo achando Minhas bem legal, sô.
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