Escrevo um pouco dos meus sentidos e sentimentos. É minha maneira de fotografar o mundo. Minhas impressões em palavras. E as palavras tomam formas próprias. Não adianta tentar esculpir, pintar, desenhar... Em cada cabeça elas se recriam, se remontam de um jeito diferente. E nas várias faces das palavras eu me mostro e me escondo. Estou no que escrevo e no que guardo pra mim. Não adianta tentar me entender. Eu estou aqui, mas não estou. Sei-me até certo ponto. Depois disso: Quem eu sou?
(Grazielle Santos Silva)
* Pôster do filme "Sob o Sol da Toscana".
4 comentários :
lindíssimo, não há melhor maneira de fotografar o mundo do que transforma-lo em versos ou em prosa....
beijos!
talvez assim como eu,
você seja muito para ser!
Palavras que têm vida própria, e são carregadas de sentimentos por detrás. Não é necessário escrevê-los, tão frios ficam no papel. Quem sou eu? Tb só sei até certo ponto. No mais, tento me descobrir, e quem quiser que me descubra também.
Belo texto.
Beijo
Ana
www.mineirasuai.blogspot.com
Se você mesmo já disse que não é pra tentar te entender... Vou obedecer.
O legal que o mundo é um só, o que muda é como ele é processado e digerido por cada um. Já assistiu Janela da alma?? Um documentário muito interessante.
E boa sorte nos textos, trabalhos, apresentações, ensaios, provas, aulas e o que mais for.
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