Foi só uma vez. E estou intrigada desde então.
Você chegou com seus olhos castanhos raros, cheio de propriedade na fala e me deixou desarmada. Caprichou tão bem nas palavras que fui buscar em teus lábios as respostas para as tantas e tantas perguntas que você me fazia. E me deixou a lembrança de um sorriso tão lindo que é até um pecado esquecer.
Uma vez só! E promessas de re-encontros, contatos a serem mantidos, e mais um milhão de coisas que a gente sabe que não acontece nunca. E depois ou por falta de tempo, ou por falta de esforço, ou por falha de geografia, ou mesmo por acaso isso não se repetiu. E as mensagens foram ficando mais curtas, mais raras e mais objetivas. E toda vez que eu tentava contato, você sumia sorrateiro. E quando eu tentava “te sumir” você dava um sinal de vida (parece que sabe que eu não te resisto!?). E é assim desde então.
E esse vai-não-vai só pode ter uma razão: Uma só vez não foi suficiente! É preciso uma reprise, a ser passada repetidas vezes, tantas quanto forem necessárias. E que seja em breve!
Você chegou com seus olhos castanhos raros, cheio de propriedade na fala e me deixou desarmada. Caprichou tão bem nas palavras que fui buscar em teus lábios as respostas para as tantas e tantas perguntas que você me fazia. E me deixou a lembrança de um sorriso tão lindo que é até um pecado esquecer.
Uma vez só! E promessas de re-encontros, contatos a serem mantidos, e mais um milhão de coisas que a gente sabe que não acontece nunca. E depois ou por falta de tempo, ou por falta de esforço, ou por falha de geografia, ou mesmo por acaso isso não se repetiu. E as mensagens foram ficando mais curtas, mais raras e mais objetivas. E toda vez que eu tentava contato, você sumia sorrateiro. E quando eu tentava “te sumir” você dava um sinal de vida (parece que sabe que eu não te resisto!?). E é assim desde então.
E esse vai-não-vai só pode ter uma razão: Uma só vez não foi suficiente! É preciso uma reprise, a ser passada repetidas vezes, tantas quanto forem necessárias. E que seja em breve!
(Grazielle Santos Silva)
Nota pós-textual 1: A quem sempre pergunta, dessa vez consegui inspiração em fatos reais.
Nota pós-textual 2 [a quem for de direito]: Topa?
Nota pós-textual 2 [a quem for de direito]: Topa?
5 comentários :
Descobri o blog!Agora sempre vou voltar!Escreves muito bem!Li vários textos do blog e todos tem uma simplicidade bonita!
Tenho um convite a fazer: de início, gostaria que vc desse uma lida no Cultura Erga Omnes, um blog sobre variedades culturais!É um blog coletivo e livre!O objetivo é formar uma comunidade de autores sem amarras, escrevendo sobre os mais variados assuntos culturais!Interessa?Se sim, já está convidada a integrar a lista dos autores!Espero resposta!
paixão e odio....to pra ver combustiveis melhores do que esse pra nossos textos, heim? ei neguinha....deixaram um recado pra ti la no SS! ;) xêro!
Muuuiiitoooo bom!
Ecos de alguma saudade em mim!
Acho que já ouvi essa história...
Quantas vezes deixamos de vivenciar coisas boas em nossas vidas por medo; medo das dificuldades, medo da distância, medo de se machucar. Se mesmo depois de tantos desencontros a vontade ainda persiste é pq é algo que deva ser vivido novamente
Postar um comentário